A vaga é para trabalho presencial ou home office? Essa pergunta tem se tornado cada vez mais frequente nas entrevistas de emprego. As mudanças provocadas com a pandemia do Covid-19 somadas aos interesses das novas gerações têm trazido um novo cenário para o mercado de trabalho. É o que mostram as pesquisas!
Uma delas, realizada pela Mercer com empresas de diferentes países, revelou que 61% das corporações contrataram para trabalho remoto, e 18% contrataram 50% ou mais para home office. Outra pesquisa, esta feita pelo LinkedIn, mostrou que, entre 2022 e 2023, houve um aumento de mais de 146% nas candidaturas para vagas remotas no mundo todo.
As opiniões são divididas e variam também de acordo com o perfil de cada candidato e tipo de trabalho a ser realizado. Talvez ainda tenhamos um caminho a percorrer para encontrar a fórmula de chegar ao melhor ambiente de trabalho. Mas o que já podemos cravar é que a comunicação precisa ser adaptada para essa modalidade.
Seja assertivo, mesmo que à distância
Você está trabalhando de casa quando percebe que precisa de uma informação de outro setor da empresa para realizar a sua tarefa. Se não pode ir até a sala do colega pra pedir a tal informação, o jeito é enviar um e-mail – o que pode demorar um pouco para ter a resposta e atrasar o trabalho -, fazer uma ligação – prática já incomum no dias atuais -, ou mandar uma mensagem pelo Whatsapp, podendo ser de texto ou áudio. Se escolher a última opção, ao tomar o telefone e gravar ou digitar o que está na cabeça com a intenção de resolver logo a questão, você talvez se esqueça que:
1 - o outro não está vendo a sua feição, postura e gestos;
2 - o outro não está ouvindo o seu tom de voz;
3 - o outro não tem as mesmas informações que estão na sua cabeça.
É grande a possibilidade de você provocar um ruído de comunicação, ser mal interpretado, não ter a informação que precisa ou ainda criar um problema que te tomará tempo para resolver. Tudo isso porque a mensagem não passou pela fase mais importante: o planejamento. Já disse Benjamin Franklin, “Se você falha em planejar, está planejando falhar”.
Até mesmo na comunicação do dia a dia, numa simples troca de mensagem, o planejamento é fundamental. Então, antes de enviar algo, pense:
O que quero que a pessoa que está outro lado entenda?
Quais informações preciso passar para ela entender o que estou pensando?
Qual forma - palavras, tom de voz - vou usar para que ela perceba a minha emoção ao ler ou ouvir essa mensagem?
Alguns exemplos de como ficariam as mensagens usando essas premissas:
1. Solicitação de Informações:
Ineficaz: "Você pode me enviar os dados daquele projeto?"
Eficaz: "Oi, [Nome]. Você pode, por favor, enviar os dados do projeto XYZ, incluindo os relatórios de desempenho do último trimestre? Obrigado!"
2. Transmitir uma Demanda:
Ineficaz: "Preciso que você faça aquela tarefa urgente."
Eficaz: "Olá, [Nome]. Precisamos finalizar a tarefa ABC até o fim do dia. Pode priorizar essa atividade? Qualquer dúvida, estou à disposição para ajudar."
E, por fim, seja breve! Pense antes, fale depois. Planeje a sua comunicação e colha o bom resultado dela!
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